quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DISTRITO DE SANTARÉM

A Lusitânia que convido a visitar é uma viagem no tempo a uma região totalmente romana que, com o fim das guerras civis internas, a partir de 27 a.C., no reinado do imperador Augusto e “criador” da Pax Romana, o Império Romano terá um longo período de paz e de estabilidade durante quase dois séculos. A pacificação total da Hispania, designação dada pelos romanos à Península Ibérica, em muito contribuiu para que a vida quotidiana das populações se desenrolasse em paz e prosperidade, também será neste período de maior estabilidade que detalhes da vida quotidiana daqueles que nos antecederam ficaram preservados para a história, mesmo apesar de não existirem grandes espaços monumentais no nosso território garanto-vos que vestígios não nos faltam encontram-se é dispersos um pouco por todo o lado por vezes e por vezes bem debaixo dos nossos pés. Motivo suficiente para nos sentirmos pequenos nesta história? Óptimo, a ideia era essa, embarquemos então nesta viagem pelos trilhos dos romanos no distrito de Santarém.

Santarém 

Pouco se conhece acerca da fundação da cidade de Santarém mas por objectos recolhidos mostram que a ocupação pelo homem do sítio remonta ao quinto milénio antes de Cristo.

Na Idade do Ferro o povoado é influenciado pelas civilizações mediterrânicas orientais e em particular pelos fenícios, desta forma se explica o antigo topónimo pelo qual Santarém foi outrora conhecida “Moron”, palavra fenícia que significa “local elevado”, que terá sido dado pelas populações oriundas da região de Cádiz que aqui se fixaram, a partir do final do século IX a.C., no esporão da antiga Alcáçova Medieval e do Jardim da Porta do Sol, o seu domínio visual sobre o rio Tejo e as terras férteis da planície faziam-no um local ideal natural e zona ribeirinha para a instalação de um porto comercial no lugar de Alfange, tudo apontando que tenha sido fortificado. A influência fenícia-púnica foi interrompida quando Roma se impôs a Cartago como grande potência marítima do mediterrâneo, dando o início à ocupação militar da Península Ibérica. 

Os primeiros vestígios da presença romana datam da chegada das legiões de Décimo Júnio Bruto, no ano 138 a.C., à cidadela fortificada que a denominou SCALLABIS (SC) na foto. Entre os anos 49-44 a.C., estabeleceu-se um acampamento militar fortificado, em local ainda não identificado, o historiador Plínio atribui a fundação ao acampamento militar a Júlio César, chamando-lhe Praesidium Iulius, mais tarde, com a pacificação da Península Ibérica e a reorganização do território o “Praesidium Scallabis” adquire o estatuto “civitas, contudo, dada à sua importância crescente como entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental acabaria por ser sede dum dos três “conventus” quando a Lusitânia foi dividida política e administrativamente, denominada por “Conventus Scallabitanus“, em 16-15 a.C., na dinastia de Augusto.


Foi no âmbito da candidatura da cidade a Património Mundial num trabalho de investigação se detectou que o plano urbanístico do Bairro do Pereiro possuiu uma particularidade muito peculiar, encontra-se de acordo a modelos romanos de urbanismo, rapidamente, técnicos e arqueológos, chegaram à conclusão que se poderia estar perante o local do assentamento do acampamento militar, “Praesidium Iulium” (PI) na foto, a primeira característica é a correspondência na perfeição de arruamentos rectilíneos e perpendiculares com pilastras e cunhais identificados em algumas habitações diferentes doutros arruamentos limítrofes mais pequenos e sinuosos típicos da Idade Média, a segunda característica, o cardus maximus, no sentido norte/sul, actual rua Miguel Bombarda e rua Capelo e Ivans, o decumanus maximus, nascente/poente, rua João Afonso e rua 1º de Dezembro é na sua intersecção que seria construído o templo sagrado do forum e a praça pública da futura cidade, não pondo em dúvida ou a questão do cruzamento tudo indica o Largo do Milagre, na Igreja de Stº Estevão/Santuário do Santíssimo do Milagre.

Travessa das Capuchas 

Rua José Paulo

Travessa S. Julião

Travessa dos Capuchos

Intersecção do cardus maximus com o decomanus maximus

Igreja Sto Estevão/ Santuário do Santíssimo do Milagre
Num outro ponto do bairro na Av. António dos Santos vários lanços da muralha medieval poderão ter sido os limites do acampamento romano fortificado por paliçadas ou muralhas. 


Estrada de Alfange

Atravessavam-na pela estrada de Alfange duas vias fundamentais: a via de Bracara Augusta (actual Braga) vinda de Legio (actual Leão), o grande acampamento militar estacionado na Hispania, entrava pelo esporão, atravessava o planalto e inflectia para sul a Olisipo (actual Lisboa) e a via Olisipo a Emerita Augusta (actual Mérida) muito contribuíram para que se viesse a transformar num importante entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental.


Cidadela - Castelo 

Urbi Scallabis
Abertura e encerramento - Centro de Interpretação Multimédia 
Manhã: 09,15h – 12,30h
Tarde: 14,00h – 17,15h

Igreja de Santa Maria de Alcáçova
Abertura e Encerramento
Manhã: 10,00h – 12,30h
Tarde: 14,30h – 17,00h
Encerra: Segunda-feira e Terça-feira

Três capitéis romanos reutilizados nas colunas da nave da igreja
Podium e cella de templo romano desconhece-se a função (no interior da capela-mor)
em breve (imagens)

Cisternas na vertente oeste da Alcáçova, junto à muralha




Rota I
Santarém – Muge - Coruche

Muge (Salvaterra de Magos)
Ponte Romana? de Muge 

Estado de conservação: pedonal - requalificada recentemente
Via romana: Santarém a Évora
Acesso: Muge (EN114), junto ao Palácio dos Duques do Cadaval
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 39º 06´31.3” N 8º 42´44.9” W

Coruche (Santarém)
Ponte “Romana” da Coroa 


Estado de conservação: pedonal
Via romana: Santarém a Évora
Acesso: Coruche (EN114-3), à esquerda na segunda ponte junto de habitação
Classificação: Imóvel de Interesse Municipal
Coordenadas: 38º 57´11.2” N 8º 31´07.6” W

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
60,1 Kms
Duração recomendada
1 dia

Rota II
Santarém – Torres Novas – Alcorochel – Alcanede – Alqueidão da Serra

Torres Novas

Villa Romana de Cardílio

A villa agrícola de Cardílio tinha 22 divisões, o seu nome deve-se a uma das inscrições que refere CARDILIO, o proprietário que a construiu para residência de sua família, entre o séc. I d.C./séc. IV d.C.. As diversas campanhas arqueológicas revelaram alterações substanciais na planta da villa, colocando a descoberto um significativo complexo de termas privadas a sudoeste da habitação. 


Peristilo 
A entrada principal seria a poente do peristilo, pavimentado com mosaicos geométricos, constituído por painéis distribuídos em diversos quartos de cores vivas predominando as tranças, os entrelaçados e retratos dos proprietários com motivos agrícolas. 

O peristilo, elemento central da villa permitia a entrada de luz natural e arejamento da casa, tinha um jardim interior embelezado com inúmeras plantas, uma fonte e diversas esculturas. Denotam-se vestígios de doze colunas, quatro de cada lado, formando um claustro, pavimentado por seis tapetes de mosaicos, ao centro, um jardim em forma de quadrado e um poço revestido de alvenaria, no extremo sul, no jardim ainda podemos ver uma conduta e ruínas de paredes de construção anterior e uma calha.



 Inscrição

“VIVENTES CARDILIUM
ET AVITAM FELIZ TURRE”

 Tradução

CARDÍLIO E AVITA
SEJAM FELIZES VILLA DA TORRE

No outro painel, na fila imediatamente abaixo e descentrado para a esquerda, o busto de CARDILLIO, de cabelo curto e ombro direito nu com pregas na toga de púrpura presa por fíbula e o de AVITA, de cabeleira de vidros azuis-claros e tesselas azuis-escuros com veste que deixa desnudado o ombro direito, o segredo permanece com a sedução daquela TVRRE (pode estar na origem de Torres Novas) e do seu par romano, de agricultores com certeza, a julgar pela villa onde viviam, pelos vasos, foices e de testemunhos da vida agrícola, prováveis símbolos de vinho e pão.


O terceiro painel bem emoldurado, realça um grupo de quatro aves com flores pendentes nos bicos, postas duas a duas, em sentidos diametralmente opostos, no entanto, esta figuração humana poderá ser uma alegoria relacionada com as estações do ano, neste caso, o Outono e o Inverno.

A exedra, precedida de pórtico com quatro colunas de frente e duas laterais, as bases que se conheceram de três de colunas eram em mármore das quais só uma ainda existe. 


A nordeste do peristilo descortinamos um tanque ladeado por colunas de tijolo em três das suas quatro faces e um compartimento, a latrina com um banco de alvenaria, semelhante aos atuais assentos sanitários onde corria permanentemente água proveniente da cloaca, na extremidade da villa, o edifício termal.

O ex-libris da villa é sem dúvida nenhuma o magnífico estado de conservação e preservação do sistema de aquecimento central da casa, o hipocaustum e as praefurnia em arcaria de tijolo, através do qual o ar quente produzido circularia pelos arcos e pelas paredes duplas dos quartos com canalizações em chumbo, sobre as fornalhas eram colocadas caldeiras, geralmente de bronze.


Ficha técnica
Coordenadas: 39º 27´10.6” N 8º 31´45.7” W
Abertura e horário de funcionamento 
Visita às ruínas com acompanhamento de um guia
Manhã: 10,00h – 12,30h (Terça-feira a Sábado)
Tarde: 13,30h -17,00h (Terça-feira a Sábado)
Encerra: Domingo, Segunda-feira e Feriados
Duração estimada da visita
1 hora
Classificação 
MONUMENTO NACIONAL 

Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas)

No museu municipal encontra-se exposto todo o espólio das escavações da villa Cardílio, nomeadamente, moedas do séc. II, III e IV d.C., vidros assírios e egípcios gravados, estuques coloridos e cerâmicas do séc. I e II d.C., supondo-se produção de Valerius Paternus que as criava em Mérida, e a estátua de Eros, datada séc. I d.C., revelando-se como um dos mais importantes objectos encontrados.

Calçada Romana do Bom Amor (Casal Quebrada/Fonte do Bom Amor)

Característica: vestígios da calçada nas bermas, muito irregular e danificada
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Torres Novas, na Fonte do Bom Amor seguir pela esquerda até habitações, a partir daqui por caminho de terra batida descendo à ribeira passando pela Quinta Marquês (Gateiras).
Coordenadas: 39º 29´34.7” N 8º 31´34.1” W

Alcorochel (Torres Novas)
Ponte Romana?  

Estado de conservação: rural – vestígios de calçada
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Alcorochel (9 km) de Torres Novas, pela rua da Garcia, Largo do Poço Novo e rua da Ribeira, segue por caminho de terra batida.
Coordenadas: 39º 25´20.6” N 8º 35´20.8” W

Alcanede (Santarém)
Ponte Romana?-Medieval de Alcanede

Estado de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. III d.C.
Via romana: Leiria Porto de Mós - Santarém
Acesso: Alcanede (EN361), pela rua da Ponte Romana
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 39º 24´57.5” N 8º 49´08.6” W

Alqueidão da Serra (Porto de Mós)
Calçada Romana

Característica: calçada em blocos de pedras regulares, na extensão de 300 metros, em bom estado de preservação
Via romana: Leiria Porto de Mós - Santarém
Construção: séc. I a.C./séc. I d.C.
Acesso: Alqueidão da Serra, seguir sinalização na povoação, inicia-se junto a parque de merendas.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 39º 36´38.6” N 8º 46´07.7” W

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
94,8 Kms
Duração recomendada
1 dia

Rota III
Santarém – Tomar – Póvoa – Junceira/Carril

Tomar

Concluída a ocupação romana definitiva da Península Ibérica, clarificada a situação política, em Roma, o imperador Augusto durante o seu reinado (27a.C./14d.C.) reorganiza-a política e administrativamente, aparecem novos núcleos urbanos ou adaptam-se os preexistentes, melhoram-se as vias de comunicação e desenvolvem-se novas vias sejam terrestres ou fluviais, a cidade de SEILIUM ou SELIUM (actual Tomar), na margem esquerda do rio Nabão, beneficiando da sua localização geográfica não perdeu a oportunidade de ser uma das trinta e quatro “civitates stipendiariae”, entre 16-13 a.C., na alçada do “Conventus Scallabitanus” com sede, em SCALLABIS


Durante a dinastia dos Flávios, 69-96 d.C., nos reinados de Vespasiano e dos seus dois filhos Tito e Domiciano, Seilium ascende à categoria “municipium” atestada pela inscrição “genius municipii” embutida no exterior na base do lado poente da Torre de Menagem do castelo, estatuto que permitiu que se tornasse num importante entreposto comercial sobretudo pela passagem da via imperial do ocidente ibérico (Olisipo - Bracara Augusta - Legio) mas também por via fluvial porque o rio Tejo era navegável até Santarém, desta forma, permitia a subida de barcos de média calagem não sendo de excluir a possibilidade das mercadorias subirem rio acima mas em barcos de pequeno porte para as trocas comerciais de bens e produtos com outras províncias do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental.

Da antiga cidade pouco existe, estando confinada a uma pequena área circunscrita às ruas da Carrasqueira, Manuel de Matos, Santa Iria e Carlos Campeão, por incrível que pareça, o sítio arqueológico encontra-se sem qualquer género de vigilância ou protecção com muita vegetação envolvente como protecção natural não permitindo visualizar em boas condições a área já intervencionada. Na Rua Carlos Campeão alicerces de monumento público na praça pública no forum, datado do séc. I d.C., conservam-se ainda estruturas das tabernae (lojas), da Basílica (tribunal) e Curia.


Toda a área circundante da Alameda Um de Março e Avenida Norton de Matos, e as vias que a suportam: Rua Carlos Campeão, Rua Amorim Rosa, estão classificadas como Imóvel de Interesse Público

Claustro da Lavagem do Convento de Cristo
Busto do imperador Augusto

Castelo dos Templários (Torre de Menagem)
Inscrição “genius municipii” no exterior da base da torre do lado poente

em breve (imagens)

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Inverno (Outubro a Maio) – 09,00h às 17,00h
Verão (Junho a Setembro) – 09,00h às 18,30h
Encerra: Segunda - feira e Feriados
Duração estimada da visita
2 horas
Classificação
MONUMENTO NACIONAL E PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PELA UNESCO 


Coluna e capitel romano



Local: Capela de S. Lourenço

Vila Nova de Paialvo (Tomar)
Ponte “Romana” da Pedra

Estado de conservação: rural – com vestígios de calçada
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Lamarosa/Pé de Cão (EM539), passando zona fabril, à direita por caminho de terra batida ao lado da ribeira.
Coordenadas: 39º 31´57.1” N 8º 28´27.6” W

Póvoa (Tomar)
Ponte Romana? da Póvoa 

Estado de conservação: ruínas
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Tomar/Póvoa (EM526), pela Estrada do Prado, na povoação, rua da Ponte Romana (frente a Escola Primária)
parte do percurso em caminho de terra batida,
Coordenadas: 39º 39´41.9” N 8º 24´03.4” W

Carvalhal/Fervença (Tomar)
Ponte Romana? da Azenha do Curto

Estado de conservação: rural
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Póvoa a Vale Venteiro, cortar a Carvalhal/Fervença, passando Fervença na curva à direita, segue à ponte romana no açude e Azenha do Curto.
Coordenadas: 39º 40´11.3” N 8º 23´42.3” W

Junceira/Carril (Tomar)
Ponte Romana? de Chocapalhas 

Estado de conservação: pedonal – enquadrada em parque de merendas
Via romana: Tomar a Idanha-a-Velha
Acesso: Tomar/Serra (EM 531) seguir placa indicativa de Instituto Politécnico, viaduto da A13 seguir sinalização de ponte romana, junto à barragem do Carril.
Coordenadas: 39º 36´21.2” N 8º 21´33.6” W

Carregueiros (Tomar)
Ponte Romana

Estado de conservação: em ruínas com vestígios de calçada romana lajeada
Via romana: outras vias secundárias da rede viária de Tomar a Leiria por Caxarias
Acesso: Carregueiros (IC9/EN113), caminho a partir do parque de estacionamento, junto a café antes da ponte sobre a ribª de Carregueiros.
Coordenadas: 39º 38´04.7” N 8º 26´39.2” W

Vale de Carvalho/Carregueiros (Tomar)
Ponte Romana

Estado de conservação: em ruínas com vestígios de calçada romana lajeada
Via romana: outras vias secundárias da rede viária de Tomar a Leiria por Caxarias
Acesso: Carregueiros (IC9 ou EN 113) numa curva seguir sempre pela direita junto a estátua em frente da Junta de Freguesia e após esta a Vale de Carvalho, a ponte situa-se à esquerda da estrada em frente de ruínas de uma habitação.
Coordenadas: 39º 38´04.7” N 8º 26´39.2” W

Carregueiros (Tomar)
Calçada Romana de Valinhos
Característica: falta reconhecer o local
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Carregueiros (IC9/EN 113)

Alferrarede (Abrantes)
Ponte Represa-Romana? de Alferrarede
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: séc. I d.C./ séc. IV d.C.
Via romana: 
Acesso: Olho-de-Boi, nó 10 (A23) Alferrarede
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas:

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
119,5 Kms
Duração recomendada
2 dias

Rota IV
Santarém – Rio Maior – Atouguia – Ourém - Agroal

Rio Maior


Villa Romana de Rio Maior I


Ficha técnica
Coordenadas: 
Abertura e encerramento
Visitas através da Galeria Municipal – Casa Senhorial d´El Rei D. Miguel 243 907 424
Abertura e Horário de Funcionamento
Manhãs:
Tardes:
Encerra: 
Duração estimada da visita
Classificação


em breve (imagens)

Ourém

Atalaia Romana no morro do castelo na Porta de Santarém

Calçada Romana da Mulher Morta

Característica: calçada sobre terra batida coberta por pedra miúda, em bom estado de preservação
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Ourém
Acesso: Castelo de Ourém (centro histórico)
Coordenadas: 39º 38´28.3” N 8º 35´37.4” W

Atouguia (Torres Novas)
Ponte Romana? de S. Sebastião 

Estado de conservação: aberta à circulação
Construção: séc. II d.C. e séc. III d.C.
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Ourém
Acesso: Atouguia/S.Sebastião, na placa indicativa para Atouguia, pela Travessa da Capela
Coordenadas: 39º 38´39.3” N 8º 36´38.4” W

Valada/Seiça (Ourém)
Ponte Romana? da Valada

Estado de conservação: necessita intervenção
Via romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Valada (EN113), pela rua da Sra da Penha de França e rua do Canto, passando o pontão por caminho de terra batida pela direita, ponte a 200 metros.
Coordenadas: 39º 40´04.6” N 8º 31´48.8” W

Agroal/Porto Velho (Ourém)
Calçada Romana

Casais da Igreja (Rio Maior)
Forno Romano
Local: Casais da Igreja (EN114)


em breve (imagens)

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
135,3 Kms
Duração recomendada
2 dias

Rota V
Santarém – Mação – Ortiga – Cardigos

Ortiga (Mação)

Estação Arqueológica de Vale de Junco

A estação arqueológica de Vale de Junco situa-se em Ortiga, numa transversal à Rua dos Mouros e sinalizada junto a um posto de abastecimento de combustível, contudo, daqui para a frente não existe qualquer indicação, passando a última habitação da rua acima mencionada quando a estrada inicia a descida, à esquerda, um pequeno caminho de terra batida (200 metros) no meio dum olival com muita vegetação rasteira envolvente a tapá-la sem qualquer protecção e ao abandono total em encosta privilegiada com vista para o rio Tejo. Era um povoado com ocupação romana, provavelmente ligado à exploração aurífera, são visíveis vestígios de um complexo termal que data do séc. III/IV d.C.. Distinguem-se as estruturas do que seria o edifício e parte da canalização que abasteceria o complexo termal com a água da ribeira de Eiras. As estruturas romanas evidenciam um estado elevado de degradação.




Ficha técnica
Coordenadas: 39º28´48.7” N 8º 01´40.8”W
Local
Ortiga - Transversal à Rua dos Mouros e sinalizada junto a um posto de abastecimento de combustível, em terreno de olival com vistas para o rio Tejo
Acesso
Em terreno de olival com vistas para o rio Tejo
Duração da visita
15 minutos
Classificação 
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO

Mação
Ponte Romana? da Ladeira d´El-Rei 

Estado de conservação: pedonal - requalificada recentemente
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via romana: Alvega a Salamanca
Acesso: Mação
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 39º 33´08.6” N 8º 00´04.2” W

Mação
Ponte Romana? da ribeira de Eiras (Ribra de Paia Fome)

Estado de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via romana: Alvega a Salamanca
Acesso: Mação/Envendos (EN3)
Classificação: Imóvel de Interesse Municipal
Coordenadas: 39º 33´18.6” N 7º 57´40.1” W

Mação
Ponte Romana? do Coadouro sobre o rio Frio 

Estado de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via romana: Alvega a Salamanca
Acesso: Mação/Envendos (EN3)
Classificação: Imóvel de Interesse Municipal
Coordenadas: 39º 32´57.6” N 8º 01´12.1” W

Vale da Mua
Ponte Romana? da ribeira do Carvoeiro
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Via romana: Alvega a Salamanca
Acesso: Vale da Mua

em breve (imagens)


Cardigos (Mação)
Ponte Romana-Medieval dos Três Concelhos

Estado de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via romana: Bobadela a Alvega por Pedrógão Grande, ligação à via Tomar a Covilhã e; Tomar a Belmonte 
Acesso: Cardigos (IC8)/Portela de Colos seguir placa de sinalização
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 39º 44´08.6” N 8º 03´17.9” W

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
159,4 Kms
Duração recomendada
1 dia